terça-feira, 12 de julho de 2011

Estudo afirma que uma em cada 10 espécies podem ser extintas até 2100


Estudo elaborado por pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, aponta que uma em cada 10 espécies de animais e vegetais poderá ser extinta até 2100 devido aos efeitos da mudança climática.
De acordo com os cientistas, foram examinados efeitos recentes do aquecimento global nesses grupos, comparando ainda com as previsões futuras do fenômeno.
Publicado na revista PNAS, o estudo utilizou a lista vermelha de espécies em risco elaborada pela organização ambiental IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, na tradução do inglês), cruzando essas informações com cerca de 200 previsões de efeitos da mudança do clima citadas em estudos elaborados em todo mundo, assim como 130 relatos de alterações que já ocorreram.
Extinto
Com os dados, foi possível prever, por exemplo, que uma planta endêmica chama cañada, encontrada em Tenerife, nas Ilhas Canárias, tem entre 74% e 83% de probabilidade de desaparecer nos próximos 100 anos, como resultado das secas.

Em Madagascar, uma elevação da temperatura em 2ºC poderá reduzir a quantidade de répteis e anfíbios que vivem nas cadeias de montanhas da ilha. Na Europa, a quantidade de aves encontradas nas florestas boreais sofrerá redução, como a população do Borrelho-ruivo, que tem chance de 97% de desaparecer até 2100.
Ilya Maclean, um dos autores da pesquisa, afirma que as informações servem de alerta para uma ação imediata no combate aos efeitos do aquecimento global.
"Muitas espécies já estão em declínio e podem se tornar extintas se as coisas continuarem como estão. Chegou a hora de pararmos com as incertezas e de encontrarmos desculpas para não agirmos. Nossa pesquisa mostra que os efeitos nocivos das alterações climáticas já estão acontecendo e podem ultrapassar as previsões", disse Maclean.

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terça-feira, 5 de julho de 2011

Novo mamífero é descoberto em parque nacional do Rio de Janeiro


Um novo mamífero foi descoberto por pesquisadores brasileiros no Parque Nacional Restinga de Jurubatiba, na região de Macaé (RJ). Chamado de ratinho-goytacá (Cerradomys goytaca), a nova espécie foi descrita por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O nome foi uma homenagem aos goytacazes, índios que habitavam a região litorânea do norte fluminense.  Além disso, o ratinho-goytacá tem parentesco com espécies que vivem no cerrado.
Novos estudos serão realizados para entender sua origem evolutiva, ecologia, comportamento e como as transformações regionais causadas pelo homem poderão afetar as populações do animal.  A espécie foi descrita em junho, em artigo publicado na revista internacional Journal of Mammalogy.
Características
O recém-descoberto mamífero brasileiro habita moitas da árvore clusia, muito comum na parte aberta da restinga.
Durante o dia ele permanece em seu ninho em meio a bromélias ou mesmo galhos da clusia.
À noite, procura por alimentos como coquinhos de guriri ou juruba, uma famosa palmeirinha que deu nome ao parque.
A descoberta foi feita pelos pesquisadores William Correa Tavares, Leila Maria Pessôa e Pablo Rodrigues Gonçalves.