quinta-feira, 23 de junho de 2011

Quais são as notícias que podem ser temas de questões da prova do Enem 2011? Professores respondem


CHUVAS NA SERRA: - As chuvas que castigaram a região serrana do Rio no verão podem aparecer no Enem. Segundo o professor de geografia Maurício Novaes, do CEL, a prova privilegia temas ligados à urbanização e ao meio ambiente. O impacto da ocupação desordenada de encostas e a erosão do solo estão ligados à tragédia.
COPA E OLIMPÍADAS: - Ninguém fala de outra coisa: qual será o legado da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016? O tema pode estar presente em diversas disciplinas. Na matemática, de acordo com o coordenador do pH Luís Felipe Abad, cálculos de geometria plana, como a área de um estádio, ou volume, para saber a quantidade de cimento a ser usada em uma obra, podem ser exigidos. Para Novaes, na geografia é possível tratar de investimentos em infraestrutura nas cidades-sede da Copa, crescimento do turismo e necessidade de qualificação de mão de obra para os eventos.
ACIDENTE NUCLEAR: - O terremoto no Japão e a consequente tragédia na usina de Fukushima comoveram o mundo e têm chance de cair no exame. Na parte de Ciências Naturais e suas Tecnologias, a abordagem deve envolver o que provocou o acidente e as medidas tomadas para minimizar a tragédia, assim como os efeitos da radiação e a contaminação da água e do solo. Até mesmo em história o assunto pode estar presente, principalmente relacionado à Segunda Guerra Mundial, durante a qual os Estados Unidos jogaram duas bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, e ao poder de recuperação japonês após os ataques.
MEIO AMBIENTE: - No ano que vem será realizada no Rio de Janeiro a conferência sobre o clima Rio 20. Nela, serão discutidas novas metas de redução de emissão de gases causadores do efeito estufa, entre outras medidas. Além disso, o Código Florestal, aprovado na Câmara dos Deputados e em discussão no Senado, provoca polêmica com suas propostas de mudança na legislação para crimes ambientais, exploração em áreas de preservação permanente, entre outras. Os dois temas podem ser abordados nos âmbitos da química, da biologia e da geografia. Questões sobre energias limpas, combustíveis renováveis, créditos de carbono e também os ciclos da natureza podem aparecer.
MUNDO ÁRABE: - Este ano, o mundo viu explodirem diversas revoltas nos países árabes, no norte da África e no Oriente Médio. O professor de história Ulisses Martins, do Colégio Notre Dame Recreio, diz que esses eventos podem ser ponto de partida para a cobrança de conteúdos relacionados ao imperialismo, influência americana na região, regimes totalitários e até mesmo disputas ligadas à religião. O assassinato do líder da al-Qaeda Osama Bin Laden pelos EUA pode trazer também perguntas sobre terrorismo e as guerras do Iraque e do Afeganistão.
VULCÃO CHILENO: - Um vulcão no Chile provocou a maior confusão na América do Sul, com reflexos até na Austrália e na Nova Zelândia. Na química, questões relacionadas à composição do magma, os gases emitidos e os impactos disso no solo e nos sistemas hídricos podem cair. O vulcão também pode ser o gancho para falar de fenômenos naturais também na parte de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
DITADURA MILITAR: - A eleição da presidente Dilma Rousseff, uma ex-militante de esquerda que viveu na clandestinidade e foi presa durante a ditadura militar, gerou grande expectativa, principalmente em relação à abertura de arquivos do período. Somado a isso, há grande mobilização pela aprovação do fim do sigilo secreto de documentos do governo e a criação de uma comissão da verdade para investigar os crimes ocorridos naquela época. Ou seja, assunto quente e atual.
ANO DA QUÍMICA: - Em 2011 são comemorados o Ano Internacional da Química, os 100 anos de Marie Curie, pioneira nas pesquisas sobre radioatividade, e também os 100 anos do modelo atômico de Rutherford. Olho vivo nesses temas.
CENSO 2010: - O Enem adora um gráfico e uma tabela. Com os dados do último censo divulgados no início do ano, é bem provável que haja questões ligadas à população, com uso desses recursos.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Nova espécie de cogumelo da Malásia ganha nome de Bob Esponja


Uma nova espécie de cogumelo descoberta na Ilha de Bornéu, na Malásia, ganhou o nome do personagem de desenho animado Bob Esponja. Seu nome científico é Spongiforma squarepantsii (o nome de Bob Esponja Calça Quadrada em inglês é SpongeBob SquarePants).
O fungo tem a forma de uma esponja marinha e uma forte cor laranja, assim como o personagem da TV. Usando um microsocópio, os cientistas ainda verificaram que a área de produção de esporos para reprodução dessa espécie parece um fundo marinho repleto de esponjas. A descoberta foi feita por pesquisadores de três universidades americanas.
Apesar da homenagem, cogumelos nada têm a ver com a esponja que Bob Esponja representa. O cogumelo é do reino dos fungos, enquanto as esponjas são animais poríferos – ou seja, o parentesco entre eles é comparável ao do ser humano com uma alface.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Questões 1º exame UERJ/2012 Biologia comentadas

A prova pode ser vista aqui: PROVA 


Questão 22:
Gabarito: A


O aluno deveria lembrar que a TIREÓIDE usa o sal mineral IODO para produzir seus hormonios. O uso das pastilhas contendo iodo saturaria a tireóide impedindo que ela absorvesse iodo radioativo, evitando a formação de tumores glandulares.

Questão 25:
Gabarito: A

A questão pedia para marcar o gráfico que mostrava a variação do hormonio PROGESTERONA no ciclo mestrual.
A progesterona é um hormonio produzido depois da ovulação pelo corpo lúteo. Esse hormonio prepara a mulher para uma possivel gravidez. Caso a fecundação não ocorra, esse hormonio sofre uma queda na variação ocorrendo então a mestruação, iniciando o ciclo mestrual novamente.
Logo, após a ovulação o nivel desse hormonio aumenta. E caso não ocorra a fecundação o nível desse hormonio diminui (mestruação) até a próxima ovulação.

Questão 29:
Gabarito: D

Os fitoplanctons tem a capacidade fotossintetizante tendo a capacidade de fixar o CO2 da atmosfera, tendo como produto desse processo O2 e matéria organica. Os fitoplanctons são os produtores da cadeia alimentar aquática.

Questão 32:
Gabarito: A

A questão cobra noções da teoria endossimbiôntica. Segundo essa teoria, as MITOCONDRIAS e os CLOROPLASTOS devem ser derivados de organismos procariotos que invadiram outras células há milhões de anos e associaram-se a elas, estabelecendo uma relação de benefício mútuo. Isso é sustentado pelo fato de ambas organelas possuirem DNA.

Questão 40:
Gabarito: D

Quem tivesse um pouco de noção de síntese proteica/genética conseguiria fazer essa questão sem problemas. Cuidado apenas pois ela apresenta uma 'pegadinha'.
A questão apresenta uma sequencia de RNA mensageiro
AUG GCU AAA UUA GAC
E diz que o aminoácido introduzido pelo códon iniciador (AUG) foi retirado. (Aí esta a pegadinha que poderia levar o candidato ao erro)
Com isso, passamos agora a trabalhar com apenas 4 códons.
GCU AAA UUA GAC
Depois, ele diz que o 3º códon (UUA) - dessa nova sequencia - sofre uma mutação e a base nitrogenada adenina (A) passa a ser base nitrogenada uracil (U).
Com a mutação, passamos a ter a sequencia de códons:
GCU AAA UUU GAC
Sabemos que cada códon, dá origem a uma aminoácido. A questão perguntava qual seria o 3º aminoácido da sequencia. Olhando a tabela da questão, vemos que o códon UUU introduz o aminoácido FENILALANINA.

SÍNDROME DE DOWN (Trissomia do Cromossomo 21)

O QUE É?
A síndrome de Down é a forma mais freqüente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica microscopicamente demonstrável. É caracterizada por história natural e aspectos fenotípicos bem definidos. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
A síndrome de Down, uma combinação específica de características fenotípicas que inclui retardo mental e uma face típica, é causada pela existência de três cromossomos 21 (um a mais do que o normal, trissomia do 21), uma das anormalidades cromossômicas mais comuns em nascidos vivos.
É sabido, há muito tempo, que o risco de ter uma criança com trissomia do 21 aumenta com a idade materna. Por exemplo, o risco de ter um recém-nascido com síndrome de Down, se a mãe tem 30 anos é de 1 em 1.000, se a mãe tiver 40 anos, o risco é de 9 em 1.000. Na população em geral, a freqüência da síndrome de Down é de 1 para cada 650 a 1.000 recém-nascidos vivos e cerca de 85% dos casos ocorre em mães com menos de 35 anos de idade.
As pessoas com síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maior parte dessas pessoas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e se situam entre as faixas limítrofes e médias baixa, outras ainda podem ter retardo mental severo.
Existe uma grande variação na capacidade mental e no progresso desenvolvimental das crianças com síndrome de Down. O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado.
É importante frisar que um ambiente amoroso e estimulante, intervenção precoce e esforços integrados de educação irão sempre influenciar positivamente o desenvolvimento desta criança.
Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.
Algumas das características físicas das crianças com síndrome de Down são: 
 
achatamento da parte de trás da cabeça,
inclinação das fendas palpebrais,
pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,
língua proeminente,
ponte nasal achatada,
orelhas ligeiramente menores,
boca pequena,
tônus muscular diminuído,
ligamentos soltos,
mãos e pés pequenos,
pele na nuca em excesso.
Aproximadamente cinqüenta por cento de todas as crianças com a síndrome têm uma linha que cruza a palma das mãos (linha simiesca), e há, freqüentemente, um espaço aumentado entre o primeiro e segundo dedos do pé. Freqüentemente estas crianças apresentam mal-formações congênitas maiores.
As principais são as do coração (30-40% em alguns estudos), especialmente canal atrioventricular, e as mal-formações do trato gastrointestinal, como estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal, e doença de Hirschsprung.
Alguns tipos de leucemia e a reação leucemóide têm incidência aumentada na síndrome de Down. Estimativas do risco relativo de leucemia têm variado de 10 a 20 vezes maior do que na população normal; em especial a leucemia megacariocítica aguda ocorre 200 a 400 vezes mais nas pessoas com síndrome de Down do que na população cromossomicamente normal. Reações leucemóides transitórias têm sido relatadas repetidamente no período neonatal.
Entre oitenta e noventa por cento das pessoas com síndrome de Down têm algum tipo de perda auditiva, geralmente do tipo de condução. Pacientes com síndrome de Down desenvolvem as características neuropatológicas da doença deAlzheimer em uma idade muito mais precoce do que indivíduos com Alzheimer e sem a trissomia do 21.
CITOGENÉTICA
A maior parte dos indivíduos (95%) com trissomia do 21 tem três cópias livres do cromossomo 21; em aproximadamente 5% dos pacientes, uma cópia é translocada para outro cromossomo acrocêntrico, geralmente o 14, o 21 ou o 22. Em 2 a 4% dos casos com trissomia do 21 livre, há mosaicismo, isto é, uma linhagem de células com trissomia e uma linhagem de células normal na mesma pessoa.
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Pais que têm uma criança com síndrome de Down têm um risco aumentado de ter outra criança com a síndrome em gravidezes futuras. É calculado que o risco de ter outra criança afetada é aproximadamente 1 em 100 na trissomia do 21 e no mosaicismo. Porém, se a criança tem síndrome de Down por translocação e se um dos pais é portador de translocação (o que ocorre em um terço dos casos), então o risco de recorrência aumenta sensivelmente. O risco real depende do tipo de translocação e se o portador da translocação é o pai ou a mãe.
CUIDADOS ESPECIAIS
As crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança. Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial. 
 
Oitenta a noventa por cento das crianças com síndrome de Down têm deficiências de audição. Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados.
Trinta a quarenta por cento destas crianças têm alguma doença congênita do coração. Muitas destas crianças terão que se submeter a uma cirurgia cardíaca e, freqüentemente precisarão dos cuidados de um cardiologista pediátrico por longo prazo.
Anormalidades intestinais também acontecem com uma freqüência maior em crianças com síndrome de Down. Por exemplo, estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal e doença de Hirschsprung. Estas crianças também podem necessitar de correção cirúrgica imediata destes problemas.
Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças. Por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata. Elas precisam ser tratadas cirurgicamente. Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.
Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais. Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso. Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência. Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.
Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais. Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo. É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central.
Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down. Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial. Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos. Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial. Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica.
Outros aspectos médicos importantes na síndrome de Down incluem problemas imunológicos, leucemia, doença deAlzheimer, convulsões, apnéia do sono e problemas de pele. Todos estes podem requerer a atenção de especialistas.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Cientistas identificam tipo de bactéria causadora do surto de E.coli na Alemanha


A Agência de Proteção à Saúde britânica (HPA, na sigla em inglês) afirmou nesta quinta-feira que cientistas já identificaram o tipo da bactéria Escherichia coli que já matou 18 pessoas na Europa - 17 na Alemanha e uma na Suécia. A nova forma da rara da cepa seria a O104.
Num comunicado, ela informou: "Enquanto há muito que ainda precisamos aprender sobre essa bactéria, as evidências que já estão disponíveis nos dizem que as autoridades alemãs estão lidando com algo novo".
A infecção pode causar uma perigosa complicação - síndrome hemolítico-urêmica (HUS) - afetando o sangue e os rins. Mais de 1,500 pessoas já foram infectadas. O Reino Unido confirmou sete casos de infecção com E. coli relacionadas com o surto na Alemanha, de acordo com a HPA. Acredita-se que todos os pacientes adquiriram a infecção na Alemanha e a levou de volta ao Reino Unido. A OMS disse que a variação do microorganismo nunca tinha sido vista numa situação de surto antes.
A Rússia proibiu nesta quinta-feira as importações de vegetais de toda a União Europeia por causa do surto da bactéria E.coli que começou na Alemanha, informou a imprensa russa, citando organismo de proteção ao consumidor.
- A proibição da importação de verduras frescas dos países da União Europeia entra em vigor esta semana - disse o chefe da agência de proteção ao consumidor, Gennady Onishchenko, segundo a agência de notícias "Interfax".
A Rússia já havia proibido as importações de verduras da Alemanha e da Espanha.
Também nesta quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde afirmou que a variante da bactéria E.coli era desconhecida e nunca havia visto um surto desta doença.
- Nunca vimos esta variação em outro surto - disse um representante da agência, acrescentando que a OMS está aguardando mais informações dos laboratórios.
A epidemia da bactéria E. coli na Europa é causada por um novo, e altamente infeccioso e tóxico tipo da bactéria que carrega genes que lhe dão resistência a algumas classes de antibióticos, afirmam cientistas chineses que analisaram o microorganismo.
O surto na Alemanha começou depois que pepinos foram importados da Espanha. Dezoito pessoas já morreram - uma na Suécia - e mais de 1500 casos já foram registrados em oito países europeus.

Verme descoberto em mina na África do Sul é organismo multicelular que vive mais profundamente do que qualquer animal terrestre já encontrado


RIO - Um verme que vive mais profundamente do que qualquer outro animal terrestre foi encontrado em uma mina de ouro da África do Sul: a nova espécie Halicephalobus mephisto pode sobreviver a sufocantes 48ºC na água que se infiltra entre fissuras cerca de 1,3 km abaixo da crosta da Terra — uma surpresa para os cientistas que acreditavam quem só bactérias unicelulares poderiam sobreviver nessas condições. A descoberta da equipe do geólogo da universidade de Princeton (EUA), Tullis Onstott, foi publicada na revista “Nature”.
Os pesquisadores encontraram duas espécies do verme: Halicephalobus mephisto e Plectus aquatilis. A falta de oxigênio parece frustrar qualquer forma de vida, mas os pesquisadores colocaram filtros nos furos das minas por meio dos quais milhares de litros de águas subterrâneas derramaram e, dessas amostras, eles geralmente recuperavam apenas bactérias, então os vermes foram uma surpresa.
Mas como os vermes chegaram lá?
A água onde os vermes foram encontrados tem entre 3 mil e 10 mil anos, os pesquisadores acreditam que os animais originalmente vieram da superfície mas foram dragados pelas fendas da crosta terrestre pela chuva.
Os vermes medem cerca de meio milímetro, se reproduzem de maneira assexuada e se alimentam preferencialmente de bactérias.